Não guardes para àmanhã,
o que podes hoje fazer,
pois que a razão de ser,
desta pressa,dêste afã,
e que a Morte pode aparecer,
de repente com pés de lã,
e devido à fatal paragem,
não poder entregar a mensagem.
P'ra guardar a vinha que te é cara,
entrega sua guarda a um ladrão,
e se queres conhecer o vilão,
põe-lhe na mão uma vara.
Lá diz o popular Ditado,
que não sirvas a quem serviu,
nem peças a quem pediu,
se não queres ser codilhado.
Com mentalidade de pulga,
pensando dos outros o pior,
o bom julgador por si se julga,
e de intrigas,é Mestre-Mor.
Conforme o velho Rifão,
que é um Ditado popular,
mais vale um pássaro na mão,
que dois no espaço a voar.
Há quem diga que são tretas,
ou que são pequenas pevas,
mas ao pobre não prometas,
e ao usurário não devas.
Bôca de muito sorriso,
é sinal de pouco siso?!
Será franco e trapalhão,
do Blair,o sorriso de balcão?!
Uma mão a outra lava,
e as duas lavam a cara,
e numa entrevista cava,
Bush e Blair fazem algara.
A ocasião faz o ladrão,
assim diz o popular Ditado,
e o Capitalismo galifão,
traz o Povo subjugado.
Também diz o popular ditado,
que tu se roubares um pão,
és considerado um ladrão,
e para a Prisão és levado.
Mas se roubares um milhão,
de modo gentil,delicado,
até podes ser elevado
à categoria de Barão.
Também diz o velho Ditado,
que tem do Povo o Saber,
que guardado está o bocado,
para quem o há de comer.
Da pulhice humana,os perigos,
espreitam de muita toca,
há uns que comem os figos,
e a outros rebenta a bôca.
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